Os Pensamentos de Elisa
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023
quarta-feira, 13 de maio de 2020
sábado, 2 de maio de 2020
O mar e Anna
Anna era menina do interior da Bahia, morava tão longe da capital que nunca ouvira falar de praia ou mar, quando completou seus 9 anos, teve a oportunidade de ter uma TV. Ela passou a ver os desenhos animados que todos os amigos falavam, porém houve uma programação que chamou a atenção, ela viu aquele imenso mar azul, e algumas pessoas na praia, ela, muito curiosa se aproxima, porém não entende como poderia existir algo tão belo, tão limpo e tão imenso.. ela já havia lido alguns livros mas não conseguia imaginar que o mar fosse tão explendido.
Então curiosa pergunta a seus pais:
- A Senhora e o Senhor já viram o mar?- todos supresos respondem.
- Infelizmente não minha filha, estamos muito longe de qualquer praia, e é muito caro sair daqui.
A filha ficou triste por saber que os pais, já adultos também não tinham ido ver aquela beleza toda.
- Mãe quando eu for mais velha posso ir ver o mar?
Os pais viam aquele rostinho lindo e esperançoso quase emocionada, não tinha como negar isso a uma criança.
Então disseram que sim, com uma condição, que ela teria que trabalhar junto com os pais de agora em diante na roça, porém só meio período para perder a escola.
A garota aceitou a proposta, ficou tão contente que mal podia esperar pra começar a trabalhar com os pais, antes ela fazia apenas algumas tarefas como: ajudar na preparação da comida, buscar água.. Enfim mas a partir daquele dia ela ficou com tarefas mais pesadas, daquelas que os adultos trabalham, limpar a terra com enxada, arrancar os matinhos com as próprias mãos, na época da colheita tinha que arrancar os pés de feijões e joga-los numa espécie de grande sacola que ficava presa em suas costas, tinha que arrancar os milhos bons e junta - Los em outro saco.. Era muito cansativo, porém a menina tinha um objetivo e toda vez que se pegava cansada ela repetia "Preciso ver o mar".
Passaram - se meses e na época após a colheita era o momento exato para a venda de tudo que a família havia plantando e colhido.
Foram pra uma cidadezinha perto de sua casa, lá começaram a vender os feijões e milhos, vendiam em sacos, vendiam em quilos, de todas as formas, a menina claro, ajudava nas vendas ela ficava no caixa, era muito boa das matemáticas. Finalizaram o dia todos contentes o dinheiro não daria somente para ir a praia, mas sim pra pagar todas as dívidas.
Chegando em casa, cansados mas felizes, começaram a planejar quando iriam partir atrás do sonho de Anna, sim o dinheiro daria pra todos os membros da família irem.
Todos comemoraram alí, bebendo café, pois conseguiram comprar o melhor café pra poderem comemorar e jantaram bolo de milho.
Após adormecer Anna teve um pesadelo, sonhara que um tal de Poseidon não gostava dela.
- O que você faz aqui, eu sou Poseidon dono do mar.
Anna olha a sua volta e percebe que está no meio do oceano e que este estava muito furioso.
- Eu só queria conhecer o mar e ficar sentada na praia. Responde Anna muito assustada.
- E quem te deu permissão pra vir na minha casa??
- Eu não sabia que teria que pedir permissão, me perdoe, posso vir visitar sua casa?
Anna entendia que a voz se referia ao oceano, ela estava em uma espécie de muro no meio do mar e tentava se segurar em uma madeira que parecia uma porta entreaberta.
- Sim, mas não agora vai demorar muitos anos pra você vir me ver, você não está pronta.
Anna não conseguia entender o real motivo para tal rejeição, o mar havia a rejeitado antes mesmo que ela pudesse conhecê-lo.
- Tudo bem Senhor Pseudo. Antes de vir eu te peço permissão.
- MEU NOME É POSEIDON!
Berrou o Dono do Mar mais furiosos que nunca, com isso Anna estava tentando se segurar, acaba caindo no mar e acorda.
Já é segunda feira e tinha que ir à escola, chegando lá se sentia muito estranha, pois não lembrava do sonho, mas sabia que tinha sonhado com algo ruim. Ao ver seu amigo João ela conta sobre seu objetivo e de sua família de irem a praia, até aquele momento não tinha contado a ninguém, João teve a ideia de irem até até a bibliiteca da escola, buscaram vários livros sobre a praia, o mar, o oceano acharam um sobre as embarcações e viu uma imagem em que o barco estava quase virando e o mar estava muito furioso, foi aí que ela lembrou do sonho e da conversa que teve com o tal dono do mar, mas não conseguia lembrar o nome dele.
- João você já ouviu falar em dono do mar?
- Nem sabia que o mar tinha dono. Responde João rindo.
- Vamos procurar se existe algum livre que fale dele.
Eles buscaram por vários livros até estavam cansados de procurar. Todas a pessoas que passam na biblioteca olhavam admirados por ver os dois amigos tão entretido nos livros. Alguns professores olhavam orgulhosos mas aí o sinal da aula bateu e todos teriam que voltar pra sala.
- Então João achou alguma coisa?
- Sim, eu vi que tem uma tal de Yemanjá ela pode ser a esposa dele.
- Não fala besteira, não me pareceu que aquele senhor tem esposa.
- Tá, mas eu ouvi de outra, a Iara, pode ser filha adotiva.
- Claro que não, não tinha nenhuma moça no meu sonho.
- Já sei vamos perguntar pra professora Mara, ela sempre sabe das coisas.
- Boa ideia, quando acabar a aula.
Combinado de irem falar com a professora de História no final da aula, a cada minuto os amigos ficavam mais ansiosos, pois sabiam que a professora iria ajudar. Tocou o sinal, acabou a aula.
- Professora, Professora nos ajuda numa pesquisa.
- Claro é sobre nossa aula?
- Na verdade não, nós queríamos saber se a senhora já ouviu falar em um tal de Pseudo, POSEIDON.
A professora supresa responde.
- Sim, claro é o Deus da Mitologia Grega.
- Ah tá Grego, por isso João a gente não achou aqui é o Brasil não tem esses livros.
- É mas deveria ter, nossa biblioteca é tão pequena, que fico com o coração apertado de ver vocês pesquisando lá. Continuo a professora. Mas por que voces querían tanto saber sobre Ele?
Foi nesse momento que os amigos contaram sobre o sonho de Anna e toda a história do trabalho e de juntar dinheiro. Acontece que ao fundo da sala tinha um aluno que não gostava muito de Anna nem de João e ouviu toda a conversa.
...
Ao chegar em casa Anna se mostra preocupada, e não consegue almoçar, sua mãe preocupada pergunta se está tudo bem e Anna diz que sim, porém seu rostinho diz outra coisa. Em seu quarto começa a lembrar a do sonho e se pergunta o porque o dono do mar não quer por perto, Anna se perguntava pois não entendia.
Adormeceu a tarde toda, quando chegou a noite, acordou e viu que todos de sua casa estava vendo TV, era um jornal que informava que todas as praias do litoral baiano estavam sujas, com uma espécie de óleo preto, e que toda a areia da praia estava imunda pois os banhistas foram embora e deixaram muita sujeira.
- Uma hora a mãe natureza vai ficar brava com todo mundo que faz isso.
- Ou o dono do mar. Disse Angela ainda pensativa.
- Todos olharam imediatamente pra menina e depois todos riram em unissono.
- Anna o mar não tem dono. Diz a mãe toda carinhosa.
- Pois deveria ter, se tivesse dono, ninguém iria lá e deixar essa bagunça. Nesse momento Anna começa a chorar, visto que seu sonho tenha sido um aviso, e se pergunta.
- E se todas as pessoas que querem ir a praia tem o mesmo sonho, mas não obedecem as leis, sujam toda a areia, jogam óleo no mar, mas ao acordar se esquecem que que tem que pedir permissão a natureza e quando sair deve deixar tudo limpinho, do jeito que encontrou?
Anna teve a ideia, de que todos os dias que ela ficar na praia ela iria limpar com as próprias mãos e alertar as pessoas pra que não sujassem mais.
Longe dali um dos colegas de Anna que não gostava dela nem de João, comentou com alguns rapazes que havia uma família que tinha muito dinheiro, os rapazes queria saber qual casa era, o menino deu o endereço de Anna. Já vem tarde da noite, quando a família estava dormindo os rapazes entraram na casa e buscavam pelo dinheiro, como o sonho era de Anna, todas as economias da família, ficava no quarto da filha, os ladrões fazem barulho na sala e acorda a todos, Anna sai correndo pra ver o que tinha acontecido, e acende a luz, se depara com toda a pequena cozinha e sala bagunçadas a mãe e o pai vem logo em seguida. Um dos ladroes puxa Anna pra si e ameaça.
- Cadê o dinheiro?
- Mas nós não temos muito dinheiro. Responde a mãe bem assustada.
- Tem dinheiro na casa sim, ou eu tiro a vida dela.
- Mãe tudo bem, está tudo bem, não pode fazer isso.
- Mas filha ele pode te matar, prefiro você viva.
- Mãe vocês pode ir sem mim.
O pai tenta negociar com os ladrões, mas sem sucesso.
Então Anna diz.
- Tudo bem, eu pego o dinheiro, só eu sei onde está. Anna vai buscar e entrega nas mãos de um dos rapazes, era uma caixinha pintada de azul com um desenho de concha.
O rapaz abre e vê que havia notas e moedas e saíram correndo.
A família fica desolada, todos ficam tristes, o sonho estava mais distante do que nunca e a família mais unida também.
Passarem mais colheita e colheita e toda vez que recebiam era um dinheiro muito pouco, só daria para as dispensas da casa ou reformar alguma telha que tinha quebrado..
Depois de alguns anos, Anna recebe uma proposta de ir trabalhar na cidade grande, não na capital da Bahia mas outra cidade que também não tinha praias... Anna trabalhou e contínuo estudando, trabalhava até em dois emoregos pra conseguir se manter e ajudar os pais no interior do sertão. Em um dos seus trabalhos conheceu uma amiga, a aqual ajudou muito a enfrentar a saudade fazendo com que Anna visse que tinha como se divertir naquela cidade, não ao trabalhar, foi aí, que em uma de suas conversas com sua amiga, ela conta sobre sua infância e sobre o sonho de ir a praia.
A amiga não acredita que Anna nunca tinha ido e chama algumas amigas e tentam fazer com que Anna conheça pela primeira vez o mar.
Ela ficou um pouco envergonhada de início, mas aceitou, ficou muito feliz por ter alguém que se importava com ela.
Anna se preparou e no dia da viagem, conheceu os amigos de sua amiga, e todos perguntavam a mesma coisa, "É verdade que você nunca foi a praia?" Ou mudavam um pouco, " Você não gosta do mar?, Ou " Por que você nunca foi a praia". Anna ficava um pouco sem graça de responder, afinal alguns ali iam a praia todo o fim de semana.
Pegaram um trem bom, um trem velho e outro trem pior ainda, depois tiveram que pegar um ônibus, eram em 7 amigos, porém só um tinha carro não daria pra todos irem em um carro só, por isso optaram essa viagem de duas horas.
quinta-feira, 19 de março de 2020
PAI RICO E PAI POBRE
Aprendi muita coisa com esse livro, aprendi mesmo, coisas tão simples com a vida desse moço que vai narrando seu convívio com seu pai verdadeiro ( pobre) e o pai que na verdade é pai de seu melhor amigo, e que se tornou o patrão dele no futuro.
O carinho que o autor tem para com os dois pais e os ensinamentos dos mesmos, mostra-nos uma parcialidade de duvidadas que ele carrega com sigo no decorrer dos anos, porém com um tempo, o pai rico é o pai que faz com ele ( o autor) siga os conselhos e tornando um mini rico.
Pai rico é dono de muitas pequenas empresa do Havaí, e o pai pobre era professor universitário.
O desabafo do rico contando a seus filhos foi o que me deixou a PENSAR, ele diz " Muitas pessoas dizem que os ricos são os vilões, na verdade os vilões são os juros, a burocracia e os impostos", o cara me fez ver o quanto eu estava errada em relação aos ricos, isso é pura verdade, e olha que ele não cita os políticos que desviam o dinheiro publico que são recolhido c om esses impostos para fazerem obras que nunca saem do papel e o dinheiro nunca se ver a cor, enfim...
O pai rico visa no lucro de uma comunidade, e pai pobre pensa em abrir sindicatos que inclusive passa a ser o presidente de uma no final de sua carreira.
Pai rico diz que não gosta da história de Robin Hood, pois não acredita que alguém possa roubar uma pessoa que é capaz de te dar um emprego, e com isso esse rico ficar no prejuízo, o que está correto, ninguém deve roubar ninguém, então vamos deixar de lado essa síndrome de Robin Hood. arregaçar as mangas para ser um pai rico, mas jamais esquecer da humildade do pai pobre.
- ELIS
O carinho que o autor tem para com os dois pais e os ensinamentos dos mesmos, mostra-nos uma parcialidade de duvidadas que ele carrega com sigo no decorrer dos anos, porém com um tempo, o pai rico é o pai que faz com ele ( o autor) siga os conselhos e tornando um mini rico.
Pai rico é dono de muitas pequenas empresa do Havaí, e o pai pobre era professor universitário.
O desabafo do rico contando a seus filhos foi o que me deixou a PENSAR, ele diz " Muitas pessoas dizem que os ricos são os vilões, na verdade os vilões são os juros, a burocracia e os impostos", o cara me fez ver o quanto eu estava errada em relação aos ricos, isso é pura verdade, e olha que ele não cita os políticos que desviam o dinheiro publico que são recolhido c om esses impostos para fazerem obras que nunca saem do papel e o dinheiro nunca se ver a cor, enfim...
O pai rico visa no lucro de uma comunidade, e pai pobre pensa em abrir sindicatos que inclusive passa a ser o presidente de uma no final de sua carreira.
Pai rico diz que não gosta da história de Robin Hood, pois não acredita que alguém possa roubar uma pessoa que é capaz de te dar um emprego, e com isso esse rico ficar no prejuízo, o que está correto, ninguém deve roubar ninguém, então vamos deixar de lado essa síndrome de Robin Hood. arregaçar as mangas para ser um pai rico, mas jamais esquecer da humildade do pai pobre.
- ELIS
quarta-feira, 18 de março de 2020
Dia 18 de março de 2020
Querido Diário hoje é o 5° dia depois que o governo do estado de são Paulo decretou estado de emergência sobre esse vírus (na última sexta-feira 13/03).
Pois é hoje no trabalho recebemos a notícia que a irmã de uma das professoras pode estar contaminada, e essa irmã na qual é a babá do filhinho de nossa colega.
Entrei em pânico pela segunda vez só nesse dia, tive uma crise de ansiedade muito ruim, ansiedade de que algo ruim está prestes a explodir, mas não sei se existe algo pior que um vírus que contamina através do toque, "contato físico", objetos entre outras coisas...
A primeira vez que fiquei em choque hoje, foi quando eu soube que os senhores na Itália que estão contaminados não estão entubados e recebendo os cuidado médicos devido, pois estão com mais chances de morte, soube que eles receberam um tablet para que possam ficar isolados e se despedir de sua família.
Isso me deixou arrasada, pois pessoas estão morrendo, vidas estão sendo deixadas de lado, não há o que fazer quanto ao vírus mas há o que fazer com a alma da pessoa para que não seja condenada.
Meu Deus nem sabemos se foi algum sacerdote dar as últimas palavras de fé para que a pessoa possa ter uma esperança de vida nova.
sexta-feira, 13 de março de 2020
AS AVENTURAS DE ROBINLUX
As Aventuras de Robinlux é uma historinha em que um cãozinho, que é inimigo da raça dos felinos, começa a ajudar uma gatinha que está em apuros e desse encontro, a partir daí surge uma linda amizade, e Robin faz com que seus amigos entrem nessa aventura junto com ele, e quem se aproxima acaba fazendo parte dessa missão.
-Elisa
Uma vida com propósitos
Dia 19 Cultivando a comunidade
Viver em comunidade exige comprometimento:
Peguei bem uma parte que me mostra
que estou falhando com as datas de leitura e postagem do livro, amei ler, e me
fez ficar mais atenta às coisas que eu me comprometo em fazer e já peço perdão
pelo atraso, quero ser melhor nisso.
Além de deveres temos nossas “regalias”
vivendo em comunidade, quando estamos em acordo claro, e se fizermos nossa
parte é difícil não receber o mesmo de volta, pois é assim que quem vive em uma
comunidade saudável e se comporta, além do comprometimento temos:
·
Confiança
·
Sinceridade
·
Comunhão
·
Intimidade
·
Carinho
·
Humildade
·
Bondade
Admitindo nossas fraquezas, sendo
pacientes com os outros, não sendo sábios a nossos próprios olhos, ser
dedicados uns aos outros, termos sigilo sendo confiáveis, constante nos
relacionamentos, desenvolver o hábito de nos reunirmos e gostar disso, sem
peso.
Fica a pergunta como posso criar
as características de uma comunidade verdadeira em minha célula e minha igreja
(local).? A resposta podemos achar em Atos 2:42.
Penso que não é uma coisa utópica,
mas penso que é um tanto difícil, mas não impossível. Um tanto complexo, porém alegre de se viver,
fazer com outro o que gostaria de receber, como os 7 tópicos acima, acontece
que nossa natureza só quer receber essas coisas e não fazer ou doar-se. Que nos
esforcemo-nos para que consigamos chegar perto do que espera o Senhor.
- Elisa
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